O que você faria quando soubesse que iria receber em instantes a visita nada amistosa de uma equipe da Polícia Federal a serviço da... João Santana ‘deletou’ conta de e-mail para evitar curiosidade da PF

joaosanta01O que você faria quando soubesse que iria receber em instantes a visita nada amistosa de uma equipe da Polícia Federal a serviço da Operação Lava Jato ?

João Santana, o marqueteiro do PT, correu para o computador e apagou a conta do Dropbox. Só Deus e a mulher dele sabem que segredos essa conta guardava.

A ação apressada serviu como mote para que a Polícia Federal e o Ministério Público pedissem a extensão da prisão do marqueteiro. E também  confirmou, para os investigadores, algo de que eles já desconfiavam: que Santana foi avisado com antecedência da vigésima-terceira fase da Operação Leva Jato, que iria prendê-lo.

A suspeita nasceu quando a Polícia Federal descobriu que Santana mandou a secretária de sua empresa emitir um bilhete de passagem para que seu advogado seguisse até a República Dominicana, onde o marqueteiro estava trabalhando em uma campanha presidencial. Isso aconteceu três dias antes da deflagração da chamada Operação Acarajé.

A Polícia Federal descobriu que a conta no Dropbox havia sido deletada graças à queda do sigilo sobre as telecomunicações do empresário. Ao analisar a correspondência eletrônica, os policiais encntraram uma resposta automática avisando que o administrador havia apagado a conta.

No relatório que embasa o pedido de prisão provisória, os investigadores cravaram com convicção que a ação foi uma “clara tentativa de eliminar elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados”. Ou seja: tentativa de obstruir a Justiça.

O Judiciário não costuma ser muito condescendente com quem faz esse tipo de coisa. Manda enjaular.

Os segredos contidos nos gadgets da família Santana ainda constituem um objeto do desejo para os policiais e procuradores federais que tocam a Lava Jato. Até hoje nem João Santana, nem Mônica Moura entregaram seu celulares.

 

 



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