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Pais heróis, por Martha Pannunzio

Pais heróis, todos vocês, coragem!

Ser Pai nestes dias violentos é um desafio. O perigo espreita seu filho além das quatro paredes do lar. Qual lar?

O homo sapiens se recusa a deixar a caverna. É o medo que o torna desconfiado, inseguro, violento.

Ele inventa a tecnologia mas não perscruta o próprio coração. Não se ama. Não se permite amar. Não valoriza quem o ama. Não tem planos para o dia de amanhã. É imediatista.

A humanidade virou de ponta-cabeça e a principal vítima é a juventude, tanto a opressora quanto a oprimida. Na ponta do iceberg existe um ser humano desesperado, chamado PAI. Inseguro também. E medroso.

Queridos PAIS, se esforcem ao máximo para serem lembrados mais do que apenas no segundo domingo de agosto. E só o serão os que tiverem coragem de estabelecer limites em momentos cruciais. Só os pais (e mães) responsáveis pela prole serão capazes disto.

Se um NÃO tiver que ser dito, que o seja, sem remorsos futuros, mesmo que venha a ser um erro. Erro maior, mais danoso e irreversível, é o NÃO que não foi dito, que morreu na garganta com ou sem motivo. INANIA VERBA, nunca!

Sempre se lembrem de que o cargo/encargo de “pai de família” não está previsto na legislação trabalhista. Ele não garante salário, hora extra, descanso semanal, férias, 13°, aposentadoria nem lhe dá direito a greve. Por quê? Simplesmente porque PAI é para o resto da vida dos filhos, em plantão permanente.

Desejo que vocês sejam felizes no exercício intransferível da paternidade.

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